PARA TODOS UM ANO NOVO PAI D'ÉGUA!!!
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
UM ANO NOVO PAI D'ÉGUA
PARA TODOS UM ANO NOVO PAI D'ÉGUA!!!
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Leonardo Boff: Os sonhos do homem branco...
Leonardo Boff: Os sonhos do homem branco...
MINHA ORAÇÃO DE MENINO
livrai-me da tentação de abandonar minhas santas meninices!
Que eu nunca perca a inocência que trago no meu olhar menino
e que para sempre tenha o espanto do encantamento
em cada coisa que eu veja com meu olhar de menino;
em cada som que ouça com meus ouvidos de menino;
em cada sabor que prove com minha língua de menino;
em cada toque que tateie, minhas mãos de menino;
em cada palavra dita ou cantada com minha boca de menino.
Senhor, fazei com que os meus sonhos permaneçam estes sonhos da infância e que minha imaginação seja fértil em entender os mistérios da vida que somente os meninos entendem.
E que eu permaneça percebendo este mundo como o Reino dos Céus que somente os que se assemelham aos meninos percebem!
Senhor Deus, que o ano 2015 seja o ano das meninices santas que produzem a Paz, a Alegria e a Felicidade!
Amém!
(Merlânio Maia)
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
INIMIGO OCULTO
José Martí já dizia:
É triste não ter amigos
Porém é mais triste ainda
Quem nunca teve inimigos
Aqueles que não os tem
Nada construíram além
Nem nunca fizeram o bem
Não são joios, nem são trigos!
O inimigo declarado
Me produz grande respeito
É verdadeiro e direto
E age claro do seu jeito
Mas aquele falso amigo
Representa tal perigo
É o mais torpe inimigo
Causa-me asco o sujeito!(Merlânio Maia)
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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
FILTRO DE BARRO
Merlânio Maia
Quem foi de ti o inventor,
Meu nobre Filtro de Barro?
Foi cientista, foi doutor?
Quem inventou este jarro,
Que o filtro aproveitou
E a solução encontrou
Mudando o nosso destino
Nos dando a água mais pura?
Esta nobre criatura
Filho da nossa cultura:
É o Artesão Nordestino!!!
FELIZ NATAL
FELIZ NATAL, MEUS AMIGOS!
Que JESUS seja cultuado em sua VIDA, pelo AMOR, pois só o AMOR traz as PROMESSAS do PERDÃO que produz a PAZ!
Que este AMOR, não seja somente da boca pra fora, mas do mais entranhado FEIXE DE LUZ que houver na sua ALMA!
Que rompam-se as comportas das mágoas, das raivas, das reclamações descabidas e das antipatias sem graça e escoem-se pelos ralos e esgotos e que haja GRATIDÃO!
Para que assim, que a ESPERANÇA do verbo ESPERANÇAR, chegue ao seu LAR e à sua VIDA, produzindo a FELICIDADE que todos almejamos!
São os votos de Merlânio Maia e família!
(Foto: Rádio Portal da Luz)
PROPOSTA DE REFLEXÃO PROFUNDA ANTE O NATAL
É hoje o Natal! E lá vem Jesus como proposta de reflexão profunda, contudo a verdade é que esta reflexão é exclusiva de uma bem pequenina parte da humanidade.
A Saga do Jesus-menino ou Deus-menino com se convencionou, pode ser uma joia de altíssimo significado para os que assim a recebem.
Todavia, não é este Jesus que interessa à imensa parcela da humanidade. O Jesus que interessa é o Jesus multiuso para causas materiais impossíveis!
Jesus apresenta-se de mil formas e todos os dias. Jesus redentor, príncipe da paz, o salvador, o mestre professor e tantos outros com adjetivação de conformidade com a situação de cada indivíduo.
Para o vulgo, o Jesus curandeiro é o mais explorado, o Jesus milagreiro!
E não seria diferente, visto que a humanidade viciou-se num imediatismo doentio, fruto do consumismo capitalista fast food de soluções rápidas e descartáveis.
Os templos modernos evocam o Jesus milagreiro e o colocam na prateleira como produto de consumo para uma massa desconectada da realidade espiritual.
E os "milagres" se sucedem produzidos conforme a necessidade do cliente, ou do vendedor de jesuses.
Sangue de Cristo tem poder! Repetem como mantra em todos os segundos. O homem embriagado declama na direção do carro, o sonegador de impostos evoca no caminhão repleto de mercadorias, fruto do crime de sonegação, o ladrão recita na emboscada, o cônjuge a diz antes da traição, o aluno irresponsável firma o pensamento antes da prova.
Independentemente da intenção do ato, seja ético ou não, este mantra é repetido, para que Jesus proteja e ajude o sicário e o criminoso em seu ato de lesar o semelhante.
Nas casas, é bem este Jesus que interessa, pois diante das causas impossíveis, fruto dos egoísmos e orgulhos e vaidades, este Jesus-para-todas-as-coisas é um produto multiuso de ação rápida, fácil e eficaz, feito especificamente para satisfazer e, logo depois, descartar.
Qual a lógica disto?
Simples! Diante da dificuldade de se viver uma vida ética, simples e verdadeira, que salvaria o mundo do mal e da destruição, o Ego fala mais alto e Jesus se torna um empecilho para o consumismo doentio e o lucro fácil. Então se convencionou que Jesus seria um boneco de pano, como Papai Noel, para dominação dos povos. E as religiões cristãs são os "Cavalos de Tróia" detentoras da santidade por fora e da morte por dentro.
Mas toda sociedade aceitou esta conveniência do mal!
Há um complô coletivo de esquecimento proposital da mensagem que Jesus trouxe ao mundo e pela qual, o Mestre, deu sua própria vida como endosso da importância destes ensinamentos.
E várias vezes reforçava: "Se me amais, fazei o que vos digo!" "Sereis meus amigos se fizeres o que vos falo!" "Passarão céus e Terra, mas minhas palavras não passarão!"
Agora, a reflexão se faz posta à mesa! Na ausência do afeto os males se sucedem!
A violência toma conta das ruas; as doenças psicológicas são peste em todos os lares; o mundo à beira de um colapso; as pessoas sem rumo são ricas em haveres e miseráveis espirituais e morais; chegamos na bifurcação do caminho: ou Jesus da ilusão material dantesco em suas consequências, ou Jesus da ética do amor e do perdão!
O Jesus da ilusão, se depara agora, com o Jesus da consciência desperta. E qual é o que está nascendo para você neste seu Natal?
(O autor é produtor cultural, poeta popular paraibano, cantador e pensador das lógicas nordestinenses) Contato: merlanio@gmail.com
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
OS DE ÉTICA IMORAL
Ouvi a verborragia
Viscosa dos infelizes
Evocando uma moral
Que lhes falta e seguem crises
Esses que a cada manhã
Usam negra alma vilã
Corruptos no seu viver
Satânicos do cotidiano
Espectros de ser humano
Ansiando o pleno poder
Quem são? Gritam obsessos,
Quais os fautores do mal?
E aponto a alma de um povo
Cuja ética é imoral
Na ânsia de se dar bem
Tais duendes são também
Muitos que infestam praças
E apontando o mal alheio
Esquecem no devaneio
Seu espírito de trapaças!
(Merlânio Maia)
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
OS DOIS JESUS
Merlânio Maia
Será que Jesus nasceu
Na manjedoura do peito
Que chamamos coração?
Ou é apenas sujeito
Da fanática adoração
Que justifica a ação
Da distância do Amor
Ritual de torpe altar
Só para justificar
Um sofisma salvador?
Jesus é apenas o ídolo
Inerte e silenciado?
Ou sua mensagem é o norte
Mais seguro a ser buscado?!
É o tal Cristo distante
Que limpa o pecado diante
De expressões faciais
Teatralmente cumprida?
Ou sua mensagem é vida
Que provoca ações de Paz?
Dois mil anos se passaram
E pelos povos cristãos
Jesus é sempre abusado
Em atos vis dos irmãos
Uns vendem sua memória
Outros abusam da glória
De prendê-lo ao financeiro
Evocam seu nome santo
E há leilões em todo canto
Não só por trinta dinheiros!!!
Seu nome vale pra os ricos
Ficarem milionários
Tudo que ele condenou
Distorcem os tais sicários
Aos pobres e às viúvas
Jogam as cascas das uvas
Extorquem o óbolo e o riso
Sua palavra é insana
Vestem-na em ouro e grana
E matam se for preciso
Enquanto Jesus tão simples
Que exala Perdão e Amor,
Da manjedoura e da gruta
Mestre, símbolo redentor
De humildade e inclusão
Há um outro Jesu$ cifrão
Que vende a alma ao consumo
Que fanático faz a guerra
Que grita, esbraveja e berra
Para que a Paz vire fumo!
É o Jesus do capital
Qual Midas da maldição
Toca e tudo vira morte
Basta que ele ponha a mão
E é bem este o cultuado
Pela mídia é entronado
Gerando dor e violência
Cria as pestes mais modernas
Que faz dos lares cavernas
De vício, morte e demência!
Quando é que a humanidade
Se livrará desse mal
E beberá nas verdades
Do Amor Universal?
Quando nascerá o conceito
Da manjedoura no peito
Do Jesus de amor fraterno,
Da inclusão, da alteridade,
Do Evangelho da verdade,
Jesus simples, Mestre Eterno?!
sábado, 20 de dezembro de 2014
RECADO
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
OS DOIS LADOS por Luiz Fernando Veríssimo
Os dois lados
Na reação ao relatório da Comissão da Verdade sobre as vítimas da ditadura, afirma-se que, para ser justo, ele deveria ter incluído o outro lado, o das vítimas da ação armada contra a ditadura.
Invoca-se uma simetria que não existe. Nenhum dos mortos de um lado está em sepultura ignorada como tantos mortos do outro lado.
Os meios de repressão de um lado eram tão mais fortes do que os meios de resistência do outro que o resultado só poderia ser uma chacina como a que houve no Araguaia, uma estranha batalha que — ao contrário da batalha de Itararé — houve, mas não deixou vestígio ou registro, nem prisioneiros.
A contabilidade tétrica que se quer fazer agora — meus mortos contra os teus mortos — é um insulto a todas as vítimas daquele triste período, de ambos os lados.
Mas a principal diferença entre um lado e outro é que os crimes de um lado, justificados ou não, foram de uma sublevação contra o regime, e os crimes do outro lado foram do regime.
Foram crimes do Estado brasileiro. Agentes públicos, pagos por mim e por você, torturaram e mataram dentro de prédios públicos pagos por nós. E, enquanto a aberração que levou a tortura e outros excessos da repressão não for reconhecida, tudo o que aconteceu nos porões da ditadura continua a ter a nossa cumplicidade tácita.
Não aceitar a diferença entre a violência clandestina de contestação a um regime ilegítimo e a violência que arrasta toda a nação para os porões da tortura é desonesto.
O senador John McCain é um republicano “moderado”, o que, hoje, significa dizer que ainda não sucumbiu à direita maluca do seu partido.
Foi o único republicano do Congresso americano a defender a publicação do relatório sobre a tortura praticada pela CIA, que saiu quase ao mesmo tempo do relatório da nossa Comissão da Verdade.
McCain, que foi prisioneiro torturado no Vietnã, disse simplesmente que uma nação precisa saber o que é feito em seu nome.
O relatório da Comissão da Verdade, como o relatório sobre os métodos até então secretos da CIA, é um informe à nação sobre o que foi feito em seu nome. Há quem aplauda o que foi feito. Há até quem quer que volte a ser feito. São pessoas que não se comovem com os mortos, nem de um lado nem do outro. Paciência.
Enquanto perdurar o silêncio dos militares, perdura a aberração. E você eu não sei, mas eu não quero mais ser cúmplice.
domingo, 30 de novembro de 2014
POEMA DECLAMADO NO PROGRAMA DE 30.11.2014
QUADRO CURA PELAS PLANTAS
A CURA DAS HEMORRÓIDAS
Se você tem hemorróidas
Tem enfermidade ruim
E quando a danada sangra
Produz anemia assim
Se ela for de botão
Estufa e vira no cão
Tira o conforto e a paz
Você chora, você geme
E quanto mais se espreme
Mais o botão desce mais!
A pessoa fica anêmica
Perde o viço e a vontade
Por isto o Vento Nordeste
Toma espaço e liberdade
E busca em nossa cultura
Um alívio, uma cura
Para aliviar seu mal
E a hemorroida sarar
Por isso pode anotar
Que logo, logo alivia!
Fique em resguardo profundo
Melhor nem sair de casa
Busque CASTANHA DA ÍNDIA
Que a cura não se atrasa
É uma milagrosa planta
Desinflama e a força é tanta
Pois é um vaso constritor
Junte a casca e a semente
Coloque em água fervente
Que esse caldo tem valor
Mas beba ele ainda quente
A ação anti-inflamatória
Vai curando o paciente
Duas vezes tome ao dia
É um chá que alivia
E curando ateus e judeus
Essa plantinha é tão forte
Que vencem até a morte
Na natureza de Deus
Depois de você beber
Faça banho de acento
Mantenha as partes bem limpas
E deixe enxugar ao vento
Que você logo verá
A anemia aliviar
Até que nada mais reste
A hemorroida terá fim
E você dirá assim:
Curei com o Vento Nordeste!!
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Cientistas provam que existiu uma supercivilização na Terra antes da Humanidade
Segue um post importante para a comprovação de que existem civilizações mais evoluídas que nós que já passaram aqui há 250 milhões de anos. Segue post:
Cientistas provam que existiu uma supercivilização na Terra antes da Humanidade
Foto: mirnov.ru
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
19 DE NOVEMBRO DIA DO POETA CORDELISTA
VIVA LEANDRO GOMES DE BARROS!!!
CRÔNICA DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Leandro, o poeta
(por Carlos Drummond de Andrade) (Jornal
do Brasil, 9 de setembro de 1976)
”Em 1913, certamente mal informados, 39 escritores, num total de 173, elegeram por maioria relativa Olavo Bilac príncipe dos poetas brasileiros.
Atribuo o resultado a má informação porque o título, a ser concedido, só podia caber a Leandro Gomes de Barros, nome desconhecido no Rio de Janeiro, local da eleição promovida pela revista Fon-Fon, mas vastamente popular no Norte do país, onde suas obras alcançaram divulgação jamais sonhada pelo autor de Ouvir Estrelas.
E aqui desfaço a perplexidade que algum leitor não familiarizado com o assunto estará sentindo ao ver defrontados os nomes de Olavo Bilac e Leandro Gomes de Barros.
Um é poeta erudito, produto de cultura urbana e burguesia média; o outro, planta sertaneja vicejando à margem do cangaço , da seca e da pobreza. Aquele tinha livros admirados nas rodas sociais, e os salões o recebiam com flores. Este espalhava seus versos em folhetos de cordel, de papel ordinário, com xilogravuras toscas, vendidos nas feiras a um público de alpercatas ou de pé no chão. E conclui a propósito de Leandro:
Não foi príncipe de poetas do asfalto,
mas foi, no julgamento do povo, rei da poesia do sertão, e do Brasil em estado
puro”.
Leandro Gomes de Barros, paraibano nascido em 19/11/1865, na Fazenda da Melancia, no Município de Pombal, é considerado o rei dos poetas populares do seu tempo.
Em sua homenagem, hoje é o Dia do Cordelista.
Foi um dos poucos poetas populares a viver unicamente de suas histórias rimadas, que foram centenas. Leandro versejou sobre todos os temas, sempre com muito senso de humor. Começou a escrever seus folhetos em 1889.
Na crônica intitulada Leandro, O Poeta, publicada no Jornal do Brasil em 9 de setembro de 1976, Carlos Drummond de Andrade o chamou de "Príncipe dos Poetas" e assinala:
"Não foi príncipe dos poetas do asfalto, mas foi, no julgamento do povo, rei da poesia do sertão, e do Brasil em estado puro".
Enciclopédia Nordeste: Biografia de Leandro Gomes de Barros - http://goo.gl/CENy4n
MEU SERTÃO E A INVERNIA
E se joga da nuvem que a segura
Faz o cinza pintar-se de verdura
E o riacho molhar a ribanceira
Sapo canta, a formiga cortadeira,
Vai viver de fartura todo dia
Passarada faz festa e algaravia
Gado engorda, rio enche que intimida,
Nada tem mais beleza nessa vida
Que o Sertão quando vem a invernia!
(Merlânio Maia)
terça-feira, 18 de novembro de 2014
ENGULA O SEU PRECONCEITO
É sempre bacana poder fazer a reflexão sobre o preconceito.
O simples fato de se achar branco num país de miscigenação secular já denota seu preconceito! Ninguém aqui é branco! Ora bolas!
Deixemos a hipocrisia e assumamos que todos somos miscigenados e isto nada tem de errado. É lindo!
Além disso, é o futuro da raça humana e neste quesito o Brasil saiu na frente!
Engula o seu preconceito e deixe que ele seja eliminado pelos intestinos!
(Merlânio Maia)
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
UMA QUESTÃO DE VALORES
Pro de hoje há uma distância...
Hoje se vive na ânsia
De consumir pra viver
O consumismo é danoso
Se consume o tempo inteiro
Elegeu-se o Deus dinheiro
Pra adorar até morrer
Começa na própria infância
A criança pequenina
Nasce com a mesquinha sina
A mãe não vai lhe criar
Quem cria? A televisão!
Que adestra a promissora
Pequena consumidora
Pra consumir sem parar
Aqui é a frauda tal
Que prende o mijo daqui
Destrói o mundo! E daí?
Pra comer? Tem a papinha
Criada em laboratório
Sopa com gosto anormal
Doce nada natural
Que a vida, vale nadinha!
E tome mais propaganda
Na cabeça da criança
É a boneca de trança
O robô da sensação
A música erotizada
A dancinha da bundinha
E a criança coitadinha
Com alergia e depressão!
No meu sertão o menino
Tinha a mãe como conceito
Pequenino era no peito
Leite forte com carinho
Depois tinha rapadura
Angu para seu deleite
Queijo no cuscuz com leite
Buchada, feijão, farinha!
Mesmo pegando bexiga
Dordói, sarampo e cobreiro,
Bucho inchado e até faxeiro,
E ferida infectada
O remédio do menino
Era leite de jumenta,
Cabacinha pelas venta
E ele ligeiro curava
Fica jovem tem Shopping
O Paraíso encantado
E o consumo exagerado
Faz dele um consumidor
Roupa de grife bem cara,
O tênis, boné de marca,
E a juventude embarca
Num rumo destruidor
Seus valores são os tablets
Ipad, Iphone e Ipod
Quem não pode se sacode
Ou é um nada sem valor
O capitalismo inventa
Os seus valores modernos
Mas são estes os infernos
De suicídio e desamor
A juventude tem tribos
Very wel e birinigth
Se encontra sempre no site
Tem a droga como seita
Mata e morre pelo crack
Faz o bullying na escola,
Leva droga na sacola
Sem isso não é aceita
Lá no Sertão do meu tempo
A juventude era forte
Trabalhar era um esporte
Estudava ali sem choro
Se divertia em xamego,
Jogava bola, pescava,
Banho de açude tomava
E depois tinha o namoro
Família de hoje em dia
Sucumbiu sem seus valores
E o mundo se enche de dores
De violência e de dor
Não há mais tranquilidade
Nem nas ruas, nem no lar
Que o mal irá penetrar
Seu tentáculo destruidor
A nossa sociedade
Adoeceu no consumismo
O cruel capitalismo
Tira o valor e a razão
A Ética e a moral se acabam
Na falta de humanidade
Pois o valor de verdade
Reside no coração
A cura do mal do século
Está no afeto primeiro
No cuidado verdadeiro
No carinho redentor
No lar quente e primoroso
Na alegria coletiva
Na Arte que mantém viva
A chama pura do amor!
sábado, 15 de novembro de 2014
QUANDO A GRANDE TRIBULAÇÃO CHEGAR A TERRA TERÁ ENFIM SEU MERECIDO DESCANSO
21/03/2014
Achamos muito oportunas as reflexões deste autor que trabalha a ecologia com pequenos produtores rurais junto ao rio Surui, na Baixada Fluminense. Eis seu texto:
“Ninguém sabe ao certo o dia e hora. É que já estamos no meio dela, sem notarmos. Mas que está vindo, está, cada vez com mais intensidade e nitidez. Quando acontecer a grande virada, tudo vai parecer como se fosse de surpresa.
Embora haja dados seguros que apontam a inevitabilidade das mudanças globais devidas ao clima, com conseqüências que os cientistas tentam adivinhar, mas que seguramente serão para o pior, os interesses econômicos das grandes nações e a falta de visão a longo termo de seus líderes, não lhes permitem tomar as medidas necessárias para mitigar os efeitos e adaptar seu modo de vida ao estado febril da Terra.
Poderíamos imaginar um cenário plausível em que furacões varrerão regiões inteiras. Ondas gigantescas engolirão cidades e civilizações, indo morrer aos pés das montanhas. Secas prolongadas farão com que se troquem todas as riquezas por um simples copo de água suja. O calor e o frio extremos farão lembrar com saudades das histórias das avós que falavam das brisas da tarde e do aconchego de uma lareira no inverno, sempre previsível, e dos frutos amadurecidos ao calor de um sol de verão benfazejo. Comer-se-á só para sobreviver, sempre pouco e de gosto duvidoso.
Mas tudo isto ainda não será o pior. A mãe, de tão fraca, não conseguirá enterrar a filha e o neto matará o avô por causa de uma côdea de pão. O cão e o gato, amigos do homem, serão buscados por toda a parte como última possibilidade de matar a fome. Os vivos invejarão os mortos e não haverá quem chore a morte de crianças. A fome chegará a tal ponto que, como na Jerusalém sitiada, os famintos aguardarão a próxima vítima da morte para disputar-lhe a carne esfiapada.
“O país ficará devastado e as cidades se tornarão escombros. Todo o tempo em que ficar devastada, a Terra descansará pelos sábados que não descansou quando nela habitáveis” (Lev. 26,33-35).
Mas será o fim de toda a biosfera? Não. Por causa dos justos e sensatos, Deus abreviará esses dias e não dizimará toda a vida sobre a Terra, mantendo a promessa que fizera a nosso pai Noé. Mas é necessário que o ser humano passe por essa tribulação para acordar do seu egocentrismo e reconhecer em definitivo que ele é parte da comunidade da vida e o principal guardador dela.
Que fazer para nos prepararmos para esses tempos? Primeiramente, reconhecer que já vivemos neles. Hoje já não sabemos quando virá a primavera ou outono.
Já não contamos com os meses de frio e calor. Já não sabemos reconhecer quando fará chuva ou sol.
Depois, importa ficar quieto, vigiando e observando os sinais que indicam a aceleração dos processos de mudança. E sobretudo, é imprescindível converter-se, mudar de hábitos de vida, uma mudança profunda, pessoal e definitiva. Só então estaríamos em condições morais de pedir aos outros que façam o mesmo. Mas como no tempo dos profetas, poucos ouvirão, alguns escarnecerão e a maioria se manterá indiferente e se permitindo toda sorte de liberdades como no tempo de Noé.
Deveríamos ainda voltar às raízes, recomeçar, como tantas vezes já fez a humanidade arrependida, reconhecendo que somos apenas criaturas e não Criador, que somos companheiros e não senhores da natureza; que para nossa felicidade é indispensável nos submeter às grandes leis da vida e ouvir com atenção a voz de nossa consciência. Se obedecermos a essas leis maiores, colheremos os frutos da Terra e a alegria da alma. Se desobedecermos a elas, herdaremos uma civilização como essa na qual estamos vivendo, cheia de avidez, guerras e tristezas.
Para esses tempos de carestia que virão, é fundamental recuperar as ancestrais artes e técnicas do plantar, colher, comer; do cuidar dos animais e servir-se deles com respeito; do fazer utensílios e ferramentas, com arte e tecnologia local; do selecionar e plantar as ervas que curam e os grãos que nutrem; do recolher para tecer; do preservar as fontes d´água, do encontrar lugares apropriados para cavarmos os poços e do aprender a guardar as águas da chuva. É entrar na faculdade da economia da escassez, da sobriedade compartida e da beleza despojada. Desse saber recuperado e enriquecido surgiria uma civilização do contentamento, uma biocivilização, a Terra da boa esperança.
Depois dessa longa temporada de lágrimas e esperanças, superaremos essa estúpida guerra de religiões, essa intolerável disputa de deuses. Para além dos profetas e tradições, para além das morais e liturgias, quem sabe voltemos a adorar, sob múltiplos nomes e formas, o único Criador de todas as coisas e Pai-Mãe de todos os viventes, no grande Espírito que a tudo une e inspira, entrelaçados amorosamente na única fraternidade universal. E poderemos enfim organizar verdadeiramente a união de todos os povos do mundo e um autêntico parlamento de todas as religiões.
Waldemar Boff é formado em filosofia e sociologia nos USA, fundou o SEOP(Serviço de Educação e Organização Popular que atua entre os pobres na Baixada Fluminense.
FONTE: http://leonardoboff.wordpress.com/2014/03/21/quando-a-grande-tribulacao-chegar-a-terra-tera-enfim-seu-merecido-descanso/
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
CORAÇÃO DO BRASIL
Merlânio Maia
Bem aventurado és
Meu nordeste brasileiro
Pela tua independência
E pelo ato altaneiro
De viver com liberdade
De mudar a realidade
De quem já te escravizou
Na miséria degradante
E na torpeza infamante
Então teu grito ecoou!
Os maus políticos sabem
Da grandeza varonil
Do teu povo consciente
Que luta pelo Brasil
Da vileza do vampiro
Que no seu último suspiro
Desejava açambarcar
Do Brasil toda riqueza
Quando tua realeza
Chegou pra nos libertar!
Meu Nordeste és um oásis
És primor da natureza
És imenso libertário
Um Titã da realeza
Tuas belezas sublimes
E a grandeza que imprimes
Na arquitetura, na Arte,
Na música, na poesia,
Na prosa e gastronomia,
Teus gênios são Show à parte
Sem falar na Natureza
Que quando fez, caprichou!
Exagerou na beleza
As praias enfeitiçou
Teu povo é lindo e perfeito
Ninguém encontra defeito
Deus te fez lindo e gentil
Se cantam com amor profundo:
“Brasil coração do mundo!”
És coração do Brasil!
terça-feira, 11 de novembro de 2014
AQUI É O PARAÍSO!
Merlânio Maia
Ô povim triste da peste
O que fala mal da gente
Falar mal desse nordeste
É pura inveja somente
E eu mesmo até que entendo
Pois estão é se mordendo
Quase a perder o juízo
Pois não nascer nordestino
É ter o azar por destino
Que isso aqui é o Paraíso!
O Sol daqui se espraia
Que ele aqui nasce primeiro
Pra onde olhar se vê praia
Coloridas o ano inteiro
É um povo lindo e moreno
Alegre, amigo e sereno
Pronto pro que for preciso
Mulher aqui tem lindeza
Que até a Natureza
Diz: AQUI É O PARAÍSO!
Nossos intelectuais
São os melhores do mundo
Os artistas geniais
Tudo perfeito e fecundo
Nossa cultura é tão rica
Que o mundo abismado fica
E é por isso que eu aviso:
Ao invés de falar mal
E até morrer no final
Vem curtir no PARAÍSO!
A nossa gastronomia
É rico nos seus sabores
Tudo é festa e alegria
Tudo encanta pelas cores
Nossa música e poesia
Que o mundo reverencia
Faz o Brasil indiviso
Tem razão de invejar
Vem tomar banho de mar
Vem amar no PARAÍSO!!!
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
O CASO SCHUMACHER
O CASO SHUMACHER
Por Merlânio Maia
A vida nos coloca em cada esquina de pedra de tirar o fôlego! Porém são estas esquinas que servem para nos dar um salto em direção a vida. Acredito mesmo que uma das maiores virtudes que tem a alma humana é a capacidade de aprender com os erros e quedas e dores e sofrimentos dos outros.
Vejam o caso de Michael Shumacher! Um homem de imenso sucesso. Sem dúvida nenhuma um dos maiores campeões de um dos mais assistidos esportes do mundo, a Fórmula 1!
Sucesso no trabalho, na vida e no amor!
Arriscar a vida, era a tônica do seu trabalho! A adrenalina que a excessiva velocidade lhe davam era a sua alimentação para fazer vibrar plateias do mundo inteiro e circular bilhões de dólares no universo do esporte.
Pois bem! Saindo do autódromo como campeão sem similar, vai até uma estação de férias esquiar, que era outra paixão da sua vida e num momento de distração, para ajudar alguém, descontrola-se e cai! Bate fortemente a cabeça e perde, inclusive massa encefálica. Daí vem o coma e nele segue até hoje!
A família tem gastado o equivalente a um milhão e meio de reais, por mês no seu tratamento! E agora vêm as notícias que os médicos estão desalentados e quase jogando a toalha!
***
Vale uma reflexão: O que estamos fazendo da nossa vida?
Viver é um sopro! Já dizia D. Helena, minha mãe querida, nos idos da minha meninice.
E a reflexão que faço é exatamente nesta direção. Se a vida é tão tênue e frágil, para que ainda ostentamos tanto orgulho e tanto egoísmo? Para que tanto desejo de vingança? Para que o ódio? Mais ainda, para que juntar riqueza material se não vivemos nesta dimensão para sempre!
Vivamos mais e melhor. Valorizemos mais a nossa família; os momentos de aprendizado; o apoio e ajuda que damos de nós mesmos; os segundos de alegria e riso! Pois quem é dono do amanhã?
O que será do poder que nos apossamos hoje? Será que poderemos fazer e ser tudo aquilo que temos nas nossas mãos agora indefinidamente?
Que veja os que tem olhos de ver!
A VISITA
Ontem, como tantas vezes me acontece, deixei meu corpo dormindo e saí para ver estrelas. Mas logo ali, sob os raios da lua, uma estranha figura feminina me aguardava.
Morena tão linda de riso perfeito, o corpo com jeito de viola nova, cinturinha fina, fitas no cabelo, era jovem ainda, tão divina e linda!
Seus olhos escuros de eternidade, falavam de riso e de amenidades. E me provocava esta morena linda, uma estranha ainda me enamorava.
Mas vi num relance cenas do seu passado. Andava ceifando vidas sobre a Terra. Talvez fosse a morte e me provocava e dizendo:
- Poeta, vim só de visita!
Este e meu trabalho ser anjo da morte, não tenho outra sorte que possa almejar, mas tenho alegrias por vezes infindas, nas idas e vindas do meu caminhar!
Estou de passagem, mas sobrou-me tempo e vim num momento ouvir um poeta. Já visitei tantos, já escutei poemas dos quais já fui temas de dor e prazer! Porém hoje esta Lua me fala de encantos e ouvi teus cantos, então vim te ver, mas a tua hora ainda é futuro e te asseguro, demorará ser!
Ainda darei-te a escolha da forma, não há uma norma para perseguir. Mas o teu desejo por tuas cantigas será o que digas, diz que irei cumprir!
E eu disse sorrindo: que assim ela seja! Nem rápida, abrupta, nem lenta agonia, que eu tenha um tempo para despedida, não seja violenta e nem dolorida, que seja a partida de quem vai partir. Te peço que dê-me o tempo correto, pois tenho projetos que quero deixar, não sou de corrida, nem enfastiado, preciso de um estado para deleitar!
A moça morena sorriu bem faceira, sua cabeleira esvoaçou feliz e disse: Está certo, meu doce poeta, cumprirás a meta do Eterno Juiz!
Sorriu e partiu toda esvoaçante, mas tinha o semblante de um Anjo da Paz e eu fiquei mudo olhando o universo e meio disperso versejei mais!
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
AVISO NO DIA DE FINADOS
Merlanio Maia
Quando um dia eu for lembrança
Recorde o quanto eu amei
Da Natureza a bonança
E ela em versos decantei
E se a saudade apertar
Me encontre em algum lugar
Onde a natura é mistério
Em jardim, em bosque, ou praia,
Por onde o vento se espraia
Jamais vá a um cemitério!
No cemitério há somente
Vermes, lama e podridão
Não há mais corpo nem mente
Tudo é decomposição
Ali jamais estarei
Como espírito cantarei
A canção do amor liberto
Se esqueça do cemitério
Neste ambiente funéreo
Não passarei nem por perto!
(02.11.2014)
Merlanio Poeta - de Poesia em Poesia
sábado, 1 de novembro de 2014
“Estamos indo direto para o matadouro”
Publicando esta entrevista, diretamente do Blog do filósofo Leonardo Boff, pela importância de pulverizarmos a informação sobre a vida da nossa floresta Amazônica:
“Estamos indo direto para o matadouro”, diz Antonio Nobre
01/11/2014
Antonio Donato Nobre é um dos nossos melhores cientistas, pertence ao grupo do IPCC que mede o aquecimento da Terra e um especilista em questões amazônicas. É mundialmente conhecido como pesquisador do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Sustenta que o desmatamento para já, inclusive o permitido por lei sem prejuizo do agronegócio que de ve incorpar fatores novos da falta de água e das secas prolongadas. Enfatiza:”A agricultura consciente, se soubesse o que a comunidade científica sabe, estaria na rua, com cartazes, exigindo do governo proteção das florestas e plantando árvores em sua propriedade”. Publicamos aqui sua entrevista aparecida no IHU de 31 de outubro de 2014, dada a urgência do tema e seus efeitos maléficos notados no Sudeste, especialmente na metrópole de São Paulo. Temos que divulgar conhecimentos para assumirmos atitudes corretas e organizarmos nosso desenvolvimento a partir destes dados inegáveis:Lboff
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Eis a entrevista.
O clima não dá a mínima para a soja, para o clima importa a árvore. Soja tem raiz de pouca profundidade, não tem dossel, tem raiz curta, não é capaz de bombear água. Os sistemas agrícolas são extremamente dependentes da floresta. Se não chegar chuva ali, a plantação morre.
As pessoas em São Paulo estão preocupadas com a seca.
O esforço de guerra é para acabar com o desmatamento?
Quanto a floresta consegue suportar?
SOU O CANTADOR DO MUNDO!
SOU O CANTADOR DO MUNDO!
Merlanio Maia
Sou poeta de nascença
Não sei bem se crença ou ato
Mas confesso que sou nato
Da palavra e do fervor
Daquilo que ferve a alma
Ferve os olhos, ferve a mente
Me faz gritar febrilmente
Por isso eu sou Cantador
E canto minhas certezas
E meu canto não se cala
Canto na rua e na sala,
No teatro e no salão
Mas cantos nas catingueiras
Nas veredas, tabuleiros,
Canto também nos terreiros
Sou Cantador do Sertão!
E se me virem na praia
Nas areias a cantar
Um galope à beira mar
Ali também me aprofundo
O que importa é que eu canto
Não me calo ou me intimido
Sou o canto do oprimido
Sou um Cantador do mundo!
(Merlanio Poeta - de Poesia em Poesia)
A LIBERDADE DOS EMPOBRECIDOS E O VOTO DE CABRESTO
O Nordeste brasileiro tem uma história de uma semi-escravidão! Homens e mulheres que eram escravizados por ricos herdeiros da terra, que de geração a geração, aprendiam a explorar os empobrecidos. Empobrecidos sim, já que quando se paga 1% do valor real da remuneração de uma pessoa, se está enriquecendo com o roubo e mais 99% daquele valor.
Assim se fazia com o homem e a mulher do campo e enriquecia mais ainda o latifundiário; os da cidade também sabiam explorar os empregados e as empregadas domésticas pagando quantias irrisórias a este povo e empobrecendo-os a cada dia.
Este empobrecimento calculado, os mantinha excluídos! Sem poderem estudar para crescer e sair da pobreza extrema, pois sua faina não permitia o luxo de progredir. E ainda eram tratados por feitores humanos em tempos de não escravidão! Vejam só!
Com a era Lula, começou um processo lento e doloroso da libertação real! Era da inclusão social! Com a esperança, do verbo esperançar, viram que poderiam ir além! Os mais empobrecidos cortaram a corda do cabresto com os dentes e assumiram suas vidas.
E sem nenhum remorso, puderam votar com seu sentimento de liberdade em quem os libertou! Nada mais natural!
Agora que a liberdade chegou aos recônditos sertanejos e aos bolsões de miséria, rompendo com aquele mal tão antigo, vem o desespero clássico dos exploradores!
Como assim? Como o Nordeste votou contra a direita? Como? A minha empregada, o meu motorista votaram contra nós? Votaram sim!
Agora mais uma página da história jovem deste país Brasil, começa a ser escrita. Os filhos dos empobrecidos chegam a universidade e se formam e terão mestrados e doutorados! E estarão livres da miséria que um dia escravizou seus ancestrais.
E estes filhos do Brasil real, crescerão contribuindo para um Brasil produtivo e soberano! Um Brasil forte e poderoso! Um Brasil independente e livre! Livre como o seu povo! Seu povo lindo de todas as cores e de todas as crenças e de todos os amores! Brasil, meu Brasil brasileiro!
Merlanio Poeta - de Poesia em Poesia)
terça-feira, 28 de outubro de 2014
A CULPA FOI DO NORDESTE SIM SINHÔ!!!
A CULPA FOI DO NORDESTE SIM SINHÔ!!!
Por Merlânio Maia
Para aqueles que não sabem, eu sou nordestino! Não escolhi nascer aqui, Deus foi quem me deu a honra de nascer num lugar recheado de arte e de artistas, de uma natureza tão bela que é apaixonante e de um povo afetuoso, feliz e forte, como reconheceu Euclides da Cunha.
Sou artista popular e minha arte é forte, bela e pulsante por que é o Nordeste!
Nesta terra maravilhosa ainda há um quantum de pobreza. Pobreza que já foi miséria, porém não foi ao acaso, esta miséria foi construída pelos governantes sulistas e sudestinos de direita, propositadamente. Já que era na miséria vil, o seu trunfo importante, para gerar mão de obra escrava, baratíssima, além do voto de cabresto, que os elegia sempre!
Tanto é verdade que São Paulo e Brasilia foram construídas por esta mão de obra, senão seria impossível construí-las, já que o custo as tornaria inviáveis!
Agora é que os bolsões de miséria estão sendo destruídos por políticas de inclusão social, deste governo de Lula/Dilma, inclusão esta que era uma dívida muito antiga do país para com os nordestinos!
Então traduz uma verdade inconteste e um orgulho cabra da peste dizer que os nordestinos foram a força poderosa que votou contra a histórica força escravizadora!
E nos sentimos honrados quando vem o grito de desespero da direita estúpida: "A CULPA DA NOSSA DERROTA FOI DO NORDESTE!"
E eu digo com o orgulho da minha alma: FOI SIM SINHÔ!
Foi sim, porque foi um grito de liberdade dos excluídos, dos empobrecidos, dos sacrificados, dos escravizados pela política vampirizadora de uma direita cruel, que retirou dessa gente todas as possibilidades de trabalhar e ser pago, dignamente, pelo seu trabalho; de poder estudar e ser avaliado pelo mérito do seu estudo; de poder viver sem ver seus irmãos e filhos morrerem de fome. Por isto nos sentimos honrados em ter sido o nosso voto rebelde, que mudou o rumo dos que somente pensam em si mesmos!
E com o nosso voto, o Brasil se mantém no rumo da inclusão social, do enriquecimento do Nordeste e no real crescimento desta Soberana Nação que é o Brasil! Brasil de todos nós, não apenas de uma parcela arrogante e odienta!
E para concluir ainda aviso que não aceito no rol de amigos do Facebook pessoas que tem vergonha de ser nordestina, gente que vomita impropérios aos corações valentes do nordeste, pois foram estes que se rebelaram com coragem e independência! Bloquearei o perfil de todos e de cada um que faltar com o respeito ao povo nordestino!
A gente do Nordeste é corajosa, valente, forte, mas também é afetuosa, gentil, feliz, acolhedora e brasileira apaixonada! Se não nos conhece, nos trate como nós tratamos a sua gente e seremos felizes para sempre!
sábado, 25 de outubro de 2014
UM POEMA PARA DILMA
UM POEMA PARA DILMA
Merlânio Maia
Eis uma mulher valente,
Corajosa, impetuosa
Que como toda mulher
Merece o maior respeito
E esta merece mais
Por pensar o seu país
No sacrifício de sangue
E na tortura infeliz
Esta mulher é uma força
Que enfrenta o poder mais forte
O poder que estabelece
Destino de vida e morte
Da morte que a fome mata
Da morte que mata a fome
E mesmo ao câncer voraz
Esta mulher enfrentou
O enfrentou e o venceu
Como ao seu torturador
Foi mais um! Disse pra si
E se riu quando passou
Palavras de doce avó
E se encanta com os encantos
Porque nunca está só
E os velhos nela acreditam
E os jovens nela creditam
Na sua presença sã
Que aponta tantos caminhos
De esperanças sem espinhos
Que faz real o amanhã
E ante as trevas ela é luz
Que espalha luas e estrelas
E faz a vida mais viva
E nossas vidas mais belas
E enfrenta o dragão feroz
Do interesse malsão
E enfrenta a hiena louca
Da ganância, e faz clarão
E mata a fome do povo
A fome que matou João,
Matou Zé e Severino,
Matou também meu irmão
A morte que a fome mata
A morte que mata a fome
E é ela uma mulher
Que tem Dilma no seu nome
É ela o fio de esperança
É nela que a fome some
É Dilma, Dilma Roussef
É a mais forte esperança
É um dos nomes do Amor
É nome de mais mudança
É Dilma, Dilma Roussef
Dilma de Paz e Bonança
Dilma nossa presidenta
A Dilma vitoriosa
Do câncer e da tortura
Do Planalto poderosa
É a mulher brasileira
Forte como o diamante
Delicada como a rosa
Dilma é nome de esperança
Dilma mulher de ação
Dilma à frente dos Brasis
Dilma em cada coração
Dilma Coração Valente
Dilma é libertação
Dilma é o Brasil liberto
Dilma é o nome mais certo
Dilma é a mais linda canção!!!
(Merlânio Maia)
Merlanio Poeta - de Poesia em Poesia
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Aumento da desigualdade nos EUA preocupa presidente do Fed
Por Virginie Montet, da AFP
Washington - A presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, disse, nesta sexta-feira, estar "muito preocupada" com o aumento constante das desigualdades nos EUA, que são as maiores desde o começo do século passado.
"A extensão do avanço constante da desigualdade nos EUA me preocupa muito", disse a titular do Fed (o Banco Central americano) em discurso pronunciado em uma conferência sobre economia realizada em Boston nesta sexta-feira.
"Acho que é tempo de se perguntar se isso é compatível com os valores de igualdade de oportunidades que estão arraigados na história da nossa sociedade", acrescentou.
Não é a primeira vez que Yellen se refere ao aspecto social da lenta recuperação da economia dos Estados Unidos. Seu primeiro grande discurso como presidente do Fed no início do ano foi intitulado de "A dolorosa e lenta reativação para os trabalhadores americanos".
No Fed, Yellen faz parte do grupo de dirigentes que se preocupa mais com o desemprego do que com a inflação.
"As desigualdades voltaram a se aprofundar durante a reativação econômica, enquanto que o mercado financeiro se recuperou. O crescimento dos salários (...) foi frágil, e a alta dos preços dos imóveis dificulta a recuperação do patrimônio perdido por boa parte das famílias durante a crise", disse Yellen.
A importância da educação
Segundo Yellen, a desigualdade de renda e de patrimônio nos Estados Unidos "quase atingiu o pico do século passado".
A recessão se estendeu de 2008 até junho de 2009 nos EUA, após o estouro da bolha imobiliária, em um contexto em que os preços dos imóveis registravam aumento dos preços. Desde então, verifica-se uma lenta e modesta recuperação.
Citando dados do Fed, Yellen lembrou que a renda dos 5% mais ricos cresceu 38% entre 1989 e 2013. Em comparação, a renda de 95% das famílias aumentou somente 10%.
"A distribuição de riqueza é ainda mais desigual do que a de renda", completou. "Os 5% mais ricos possuíam 54% de toda a riqueza em 1989, e esse percentual subiu para 63% em 2013", concluiu.
No ano passado, 50% das famílias com menos renda possuíam apenas 1% da riqueza.
De acordo com a presidente do Fed, 5% dos mais ricos têm dois terços dos ativos financeiros, como ações, títulos do Tesouro americano, ou similares.
Yellen destacou a importância da educação para melhorar esse quadro e denunciou o financiamento problemático desse setor no país. Assim como outros funcionários no ramo econômico, Yellen demonstrou recentemente sua preocupação com o endividamento dos jovens para custear seus estudos.
A dívida desse grupo nos EUA quadruplicou em dez anos e supera US$ 1 trilhão.
Aos meus amigos que votarão em Aécio
Estou postando um artigo muito bom, pois sei que vocês merecem o melhor. Retirei do Blog da Milly, sem autorização expressa da dona, mas não poderia deixar de postar tão importante reflexão em dias cruciais para o nosso país.