No Sertão quando a chuva faz carreira
E se joga da nuvem que a segura
Faz o cinza pintar-se de verdura
E o riacho molhar a ribanceira
Sapo canta, a formiga cortadeira,
Vai viver de fartura todo dia
Passarada faz festa e algaravia
Gado engorda, rio enche que intimida,
Nada tem mais beleza nessa vida
Que o Sertão quando vem a invernia!
(Merlânio Maia)
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