quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O CASO SCHUMACHER


O CASO SHUMACHER
Por Merlânio Maia

A vida nos coloca em cada esquina de pedra de tirar o fôlego! Porém são estas esquinas que servem para nos dar um salto em direção a vida. Acredito mesmo que uma das maiores virtudes que tem a alma humana é a capacidade de aprender com os erros e quedas e dores e sofrimentos dos outros.

Vejam o caso de Michael Shumacher! Um homem de imenso sucesso. Sem dúvida nenhuma um dos maiores campeões de um dos mais assistidos esportes do mundo, a Fórmula 1!

Sucesso no trabalho, na vida e no amor!

Arriscar a vida, era a tônica do seu trabalho! A adrenalina que a excessiva velocidade lhe davam era a sua alimentação para fazer vibrar plateias do mundo inteiro e circular bilhões de dólares no universo do esporte.

Pois bem! Saindo do autódromo como campeão sem similar, vai até uma estação de férias esquiar, que era outra paixão da sua vida e num momento de distração, para ajudar alguém, descontrola-se e cai! Bate fortemente a cabeça e perde, inclusive massa encefálica. Daí vem o coma e nele segue até hoje!

A família tem gastado o equivalente a um milhão e meio de reais, por mês no seu tratamento! E agora vêm as notícias que os médicos estão desalentados e quase jogando a toalha!

                                                          ***        

Vale uma reflexão: O que estamos fazendo da nossa vida?
Viver é um sopro! Já dizia D. Helena, minha mãe querida, nos idos da minha meninice.

E a reflexão que faço é exatamente nesta direção. Se a vida é tão tênue e frágil, para que ainda ostentamos tanto orgulho e tanto egoísmo? Para que tanto desejo de vingança? Para que o ódio? Mais ainda, para que juntar riqueza material se não vivemos nesta dimensão para sempre!

Vivamos mais e melhor. Valorizemos mais a nossa família; os momentos de aprendizado; o apoio e ajuda que damos de nós mesmos; os segundos de alegria e riso! Pois quem é dono do amanhã?

O que será do poder que nos apossamos hoje? Será que poderemos fazer e ser tudo aquilo que temos nas nossas mãos agora indefinidamente?

Que veja os que tem olhos de ver!

Nenhum comentário: