sábado, 20 de janeiro de 2024

SAUDADE



 SAUDADE


À tarde no Cemitério

Quando o povo se afastava

A viuvinha ia ao túmulo

Do seu amor e urinava

O Coveiro que assitia

Aquela estranha mania

Só por curiosidade

Pergunta: Porque, senhora?

-- Seu Coveiro, a gente chora

Por onde sente saudade!

(Merlanio)


Merlânio Maia, Sr.Cordel, é poeta e cordelista paraibano. 

Nenhum comentário: