SAUDADE
À tarde no Cemitério
Quando o povo se afastava
A viuvinha ia ao túmulo
Do seu amor e urinava
O Coveiro que assitia
Aquela estranha mania
Só por curiosidade
Pergunta: Porque, senhora?
-- Seu Coveiro, a gente chora
Por onde sente saudade!
(Merlanio)
Merlânio Maia, Sr.Cordel, é poeta e cordelista paraibano.
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