Meu povo,
Todos os dias nos deparamos na casas espírita com Arte de má qualidade e aplaudimos efusivamente, apesar de ter aguentado aquelas músicas, aqueles esquetes, aquela poesia, aquela dança, que jamais assistiríamos se fosse noutro lugar.
O chavão que usamos é: "TENHAMOS CARIDADE!"
E eu pergunto: Será que isto é caridade?
Até quando nos afirmaremos como públicos que tudo aplaudem. No universo da Arte secular dá-se o nome de "público rendido", pois foge de qualquer senso crítico.
Senso crítico foi a bandeira que Allan Kardec levantou para instaurar a Doutrina Espírita, pois fora dela os espíritos zombeteiros deitariam e rolariam em nome da caridade.
E sobre a Arte Espírita! Deverá esta ser uma arte menor, mas inferior em nome da humildade? Ou terá ela que levantar-se e manter-se de igual para igual com todas as manifestações seculares?
Penso que haveremos de cuidar. No tocante ao livro espírita, há editoras protestante que viram aqui um filão de leitores e que investem em pseudo-médiuns para venderem, já que não têm compromisso com a verdade.
Daqui a pouco a Arte Espírita. Novo filão para um público rendido. Virão com seus filmezinhos de quinta com temática espírita e, como nos falta olhos de ver, rendidos que somos, fruiremos avidamente a artezinha de nada em nome da caridade. Que não têm os que em nós verão este "público rendido".
E já está acontecendo. Olhemos à nossa volta e vejamos que este tempo já chegou.
A nossa visão deverá ser, sempre, a de Allan Kardec. Até por fidelidade aos postulados espíritas: Melhor rejeitar nove verdades que aceitar uma mentira!.
Que vejam os que têm olhos de ver.
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