CORDEL DE LUZ
ANTE A MORTE (SONETO)
A morte vem trazendo o desespero
O sino plange ante o cortejo aflito
Coroas tristes enfeitam com esmero
A urna segue o grupo ora contrito
O tempo pára no olhar derradeiro
Chora quem fica cantando o bendito
Missão que encerra para o seareiro
Que voa livre no espaço infinito
O ser que segue descobre-se vivo
Junto aos amigos vê-se mais ativo
No encantamento dos momentos seus
E lá no solo é desespero e morte
Sem esperança há choro e falta norte
Pois falta a fé que nos conforta em Deus
#MERLANIO MAIA
Mais poesia de esperançar pra teu dia, Meuzamô!
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