terça-feira, 8 de dezembro de 2020

PANDEMIA E NOVA ERA

 


POESIA NOSSA DE CADA DIA


PANDEMIA E NOVA ERA

MerlanioMaia


Eis o terceiro milênio

E a triste humanidade 

Longe da fraternidade

Se mantém mais belicosa

A riqueza produz guerra

O mercado produz fome

Qual Hidra que tudo come

Devorando impiedosa


O sistema é pragmático

E a riqueza é para poucos

Financistas quase loucos

Escravos escravizados

Da miséria faz seu lucro

Robotizando as ações

Empobrecendo as nações

De cidadãos esfaimados


E a guerra encerrando os dias

Leva o ódio pelos lares

Qual Fênix que volta aos ares

Na busca de mais reter

A violência enlouquece

Os humanos desumanos

E é muito triste seus planos

De angariar mais poder


E destroem a natureza

Matam vidas milenares

Armam mentes militares

Que esquecem de defender

E atacam seu próprio mundo

Com requintes de crueldade

E aonde a ganância invade

O ter vale mais que o ser


E a natureza acoada

Vê que a sua harmonia

Vai morrendo a cada dia

Numa hecatombe voraz

Some toda a proteção

Que tinha como guarida

E a vida controla a vida

Com seus gatilhos virais


E o vírus, simples micróbio

Que a Natura controlava

O bioma encapsulava

Reproduz a cada dia

Atingindo o ser humano

Que sintoniza à consorte

E frágil encontra a morte

Compartindo em Pandemia 


E o mundo inteiro adoece

A Europa dominada

Rasteja infectada

Perdendo força e poder

E o vírus segue matando

E a América humilhada

Que a morte tomou chegada

Mostrando o real poder


A África perde seus filhos

A Ásia assombrada treme

Toda Oceania geme 

Ante esse vírus feroz

E ninguém escuta o pranto

Dos miseráveis da rua

Aonde a dor se faz crua

Na redenção dos após


E os que devem são cobrados

Num misto de medo e dor

O mundo geme de horror

E a humanidade agoniza

É um tempo negro e malsão

Dobrando todo egoísmo

Dominando o hedonismo

Numa atitude precisa


Por onde anda o amor?

Pergunta o Cristo solene

Seu mandamento perene

Que a tudo soluciona

Ante o amor tudo se acalma

Toda paz retorna aos lares

Cura a Natura lugares

Onde renascem biomas


Chega de ódio e de guerra

Feche-se já o mercado

Que o ser humano cansado

Precisa de educação

Desconstruindo o sistema

Cruel sem mãe e sem pai

Que o Evangelho é quem vai

Trazer Regeneração


Silenciem os canhões

As armas e os soldados

De espíritos desarmados

Ao planeta se supera 

As dores, perdas de vidas

Por conta do desamor

Sumindo o medo e o terror

Pra que chegue a Nova Era


Se o Cristo ao mundo governa

E acorda os adormecidos

Dando voz aos esquecidos

Há que se ter esperança

A renovar as nações

Fazendo o pranto cessar

E o mundo enfim respirar

Toda paz, toda bonança


Lá onde o ódio não chega

Há solução para tudo

Todo gemer fica mudo

Lá é sempre primavera

Jesus cura novamente

A ganância se desfaz

E a humanidade tem paz

No albor da Nova Era!


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*Hoje acordei com este poema na cabeça e perdoem os que não gostam de textos longos, mas é um grito de alerta e esperança pra todos nós, Meuzamô!*

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