sábado, 15 de fevereiro de 2020

PARÁBOLA DO FESTIM DE BODAS


PARÁBOLA DO FESTIM DE BODAS
Merlanio Maia

Escreve em seu Evangelho
Matheus em 22:1
Que Jesus conta a Parábola
Que provocou zumzumzum
Quase ninguém o entendeu
E o tempo se esvaneceu
Sobre a fala de Jesus
Dois mil anos se passaram
E os Espíritos revelaram
Trazendo ao tema mais luz

Diz Ele: O reino de Deus
Assemelha a um Rei que quis
Casar o seu filho amado
E por sentir-se feliz
Convidou muitos convivas
Estes ao verem as missivas
Ao convite desprezaram
E aos servos deram seu fim
O rei foi pensando assim:
- Eles todos se enganaram

Mandou outros servos seus
Para as terras mais distantes
Com missivas e convites
Mas os convivas errantes
Mataram os servos também
Enfureceu o rei também
Que mandou executar
Cada um dos inimigos
Buscando novos amigos
Pra o Banquete iniciar

E disse o rei aos seus servos:
Ide pelas ruas, praças,
Convidai pelas esquinas
A todos pra grande graça
Que o Banquete está servido!
Foram os servos e atendidos
Que o povo ao Banquete veio
Cegos, cochos, mutilados
Gente de todos os lados
E o Rei andava no meio

E passando entre os convivas
Viu um homem desigual
Pois todos eles vestiam
A túnica nupcial
E aquele homem vestia
Veste que não condizia
Com o Banquete formal
E o Rei o questionou:
- Como é que aqui entrou
Sem a túnica nupcial?

O homem não respondeu
E o Rei diz aos seus soldados:
- Atai-lhe as mãos e os pés
E atirem o convidado
- Às trevas exteriores!
Ali purgará as dores
Com choro e ranger de dentes
Porque muitos são chamados,
Escolhidos são contados
Porque são poucas as gentes!

Repetiu aos seus convivas:
- Muitos, muitos são chamados
E poucos os escolhidos!
Jesus encerra o recado
E os discípulos nessa sala
Compreendem sua fala
E aceitam sem murmurar
Viram que o Mestre falou
Da vida e os encantou
E aos seus corações tocou 
Com esta Parábola sem par!



Nenhum comentário: