NAVE-MÃE-TERRA
ESTELAR
Merlanio
Maia
Diz
o homem, bicho arrogante:
-
Eu sou o dono da Terra!
Ai!
Mas quanta ignorância
Sua
tola fala encerra
Se
da Terra nós viemos
Dela
em tudo dependemos
Respiramos
do seu ar
Sem
ela não há saída
Nem
na luz haverá vida
Na
Nave-terra estelar!
Somos
seus filhos ingratos
Pois
que ela nos deu a vida
Deu-nos
sonho e alimento
Tudo
de forma incontida
Mas
o homem lhe agradece?
Pelo
contrário se esquece
Em
grana quer transformar
Bem
menos que um mosquito
Viajando
no ser bendito
Na
Nave-terra estelar!
Que
a dádiva chamada vida
Nos
deu em cores e sons
Suas
entranhas sagradas
Pulsam
com os corações
De
toda fauna e da flora
E
o triste homem ignora
A
explora pra acumular
E
a vida cobra dobrado
Deste
homem degenerado
Na
Nave-terra estelar!
E
assim vemos toda hora
O
homem matando as matas
A
ganância mata os rios,
Mata
riachos, cascatas...
A
água ele contamina
A
floresta ele assassina
Polui
o oceano e o ar
O
plástico matando os mares
Guerra
em todos os lugares
Da
Nave-terra estelar!
Se
assim continuar
Toda
vida vai morrer
E
pra que tanta ganância
Se
tudo vai perecer?
Não
vê que é estupidez
Matar
a Terra de vez
Se
nada vai escapar
Será
seu fim! A saída
É
lutarmos pela vida
Da
Nave-terra estelar!
É
preciso ações precisas
Em
defesa do planeta
Despertando
a consciência
Com
atitudes concretas
Parando
o ganancioso
Desarmando
o belicoso
Pra
que a Paz possa reinar
Construindo
Paz social,
E
a Paz ambiental,
Paz
interior afinal
Na
Nave-terra estelar!
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