segunda-feira, 15 de julho de 2019

NAVE-MÃE TERRA ESTELAR


NAVE-MÃE-TERRA ESTELAR
Merlanio Maia

Diz o homem, bicho arrogante:
- Eu sou o dono da Terra!
Ai! Mas quanta ignorância
Sua tola fala encerra
Se da Terra nós viemos
Dela em tudo dependemos
Respiramos do seu ar
Sem ela não há saída
Nem na luz haverá vida
Na Nave-terra estelar!

Somos seus filhos ingratos
Pois que ela nos deu a vida
Deu-nos sonho e alimento
Tudo de forma incontida
Mas o homem lhe agradece?
Pelo contrário se esquece
Em grana quer transformar
Bem menos que um mosquito
Viajando no ser bendito
Na Nave-terra estelar!

Que a dádiva chamada vida
Nos deu em cores e sons
Suas entranhas sagradas
Pulsam com os corações
De toda fauna e da flora
E o triste homem ignora
A explora pra acumular
E a vida cobra dobrado
Deste homem degenerado
Na Nave-terra estelar!

E assim vemos toda hora
O homem matando as matas
A ganância mata os rios,
Mata riachos, cascatas...
A água ele contamina
A floresta ele assassina
Polui o oceano e o ar
O plástico matando os mares
Guerra em todos os lugares
Da Nave-terra estelar!

Se assim continuar
Toda vida vai morrer
E pra que tanta ganância
Se tudo vai perecer?
Não vê que é estupidez
Matar a Terra de vez
Se nada vai escapar
Será seu fim! A saída
É lutarmos pela vida
Da Nave-terra estelar!

É preciso ações precisas
Em defesa do planeta
Despertando a consciência
Com atitudes concretas
Parando o ganancioso
Desarmando o belicoso
Pra que a Paz possa reinar
Construindo Paz social,
E a Paz ambiental,
Paz interior afinal
Na Nave-terra estelar!


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