terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O POETA E A NORMOSE

A sina de poeta me faz ter um olhar diferente do olhar das pessoas "normais"! Para mim a "normose" é uma doença feia!

Nunca estranhe minhas opiniões, pois não terei o olhar dos que comungam com os maus, com os fingidos, com os corruptos, nem com os corrompidos.

Sou daqueles que creem mais na intuição que nas notícias reproduzidas nas TVs coloridas, nas revistas enceradas, nos jornais sensacionalistas!

Sou dos que saem da luminosidade falsa e vai em busca da escuridão! Dessa escuridão doída de onde fogem os normóticos, mas que para o poeta, que tem olhos de vê, sabe que é lá, que tateando encontra o verdadeiro sentido de tudo. 

É bem ali a morada da luz que ninguém vê! Da canção que ninguém ouve! Da brisa que ninguém sente! Da água que dessedenta e acende o paladar do poeta!

Não espere em mim a normose que enche este mundo! A normose que faz dos homens máquinas de consumo e papagaios que, irracionais, repetem chavões e frases feitas de um sistema em si mesmo corrompido, sem questionar!

Questiono tudo e tudo vai ter que me responder onde fala e onde cala!

Se me entendes, venha comigo, que ainda há lugar para quem é poeta! Se ainda não, paciência! Cada um tem seu tempo!!!

Poeta! É assim que sou!

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