quinta-feira, 10 de maio de 2018

SONETO PRA ZÉ GUILHERME


Meu amigo budista foi pra casa
E seguiu leve e livre como era
No inverno inventava a primavera
E ante a imensidão abriu su'asa

Era o amor e era quente feito brasa
Foi poeta, foi músico, foi quimera
E eu não me despedi! Ah! Quem me dera!...
Lhe dizer que esta vida não se atrasa

Meu amigo era canto e era canção
Era lindo demais seu coração
De abraçar com carinho, amor e fé

E hoje escrevo o soneto tão saudoso
É um luxo um amigo afetuoso
Entre os poucos que fiz eu tinha Zé!

Com saudades de Zé Guilherme!

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