domingo, 24 de maio de 2015

POETINHA COM DENGUE

XicoCunha, Dengue, Zica...
Derrubou, mas não me mata
Já troquei tapa com a morte
Ela adiou nossa data
Estou todo inxirido
Como muié sem marido
Já endireitei a faixa
Escorreguei e caí
Como ainda não morri
VOU PARA O FORRÓ DA CAIXA!
(Merlânio Maia)


Estou de cama com febre
Que não sei de quem peguei
Não sei de quê fui mordido
Nem sei aonde arranjei
Só sei que estou arriado
Com um farnizim desgraçado
Que vai e vem sem parar
Desde ontem vivo este teste
Eu tento matar a peste
E ela tenta me matar!
(‪#‎MerlânioMaia‬ - 20.05.2015)

Rapaz, o diabo da dengue
Mais o cão da ChicoCunha
E o satanás da Zica
Quando se aloja e acunha
Acabou o tempo bom
Até a voz muda o tom
A febre lhe tira a sorte
Pintado como uma onça
Pareço uma geringonça
Trocando tapa com a morte!
(Merlânio Maia - 24.05.2015)

Nenhum comentário: