segunda-feira, 9 de março de 2015

DIAS DE NÃO-NAÇÃO


DIAS DE NÃO-NAÇÃO
(Merlânio Maia)

Eu vivi neste país
Que hoje é a não-nação
Onde o ódio é pregado
Como instituição
O crime sob os lençóis
Forja pseudo-heróis
De uma pátria sem nação
Eu vi tudo e assisti
Juízes no crime, eu vi
E a mídia passando a mão

Eu vi pela vez primeira
Criar-se o tal des-Brasil
E vi a escória humana
Espumando o ódio vil
E vi passar para a história
A negra e triste memória
De uma pátria sem nação
Na união dos rendeiros
Dos ricos e dos banqueiros
Sanguessugas de plantão

E vi tremerem de ódio
Perante a soberania
De ver o mundo aclamando
O Brasil que se erguia
Como nunca no passado
E o mundo em alto brado
Reconhecer nosso povo
Com honra, força e grandeza
Gigante que a natureza
Nascer das cinzas de novo

São dias que a história
Há de registrar chorando
Em ver esta Pátria Amada
Sob ataque de um bando
De vampiros mundiais
Que aliam-se aos venais
Nativos serpes servis
Cujos nomes vão constar
Quando a história contar
Estes capítulos vãs, vis!

Brasil, pátria do cruzeiro
Constrói os teus amanhãs
Ergue-te grande guerreiro
E conclama as almas sãs
Pra manter tua riqueza
Que te deu a natureza
De quem quer te ver servil
Canta o hino libertário,
Soberano, igualitário
É gigante, meu Brasil!!!
(Merlânio Maia)

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