MORTE SERENA...
Merlânio Maia
Não tenho medo da morte
Mas digo, sinceramente,
Queria era ter a sorte
De morrer tranqüilamente
Dormindo qual avô meu
Que bem sereno morreu.
Mas Deus me livre de um dia
Eu morrer no desespero
Igual aqueles romeiros
No ônibus de passageiros
Igual aqueles romeiros
No ônibus de passageiros
Que meu avô dirigia!
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