quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

MORTE SERENA...


MORTE SERENA...
Merlânio Maia

Não tenho medo da morte
Mas digo, sinceramente,
Queria era ter a sorte
De morrer tranqüilamente
Dormindo qual avô meu
Que bem sereno morreu.
Mas Deus me livre de um dia
Eu morrer no desespero
Igual aqueles romeiros
No ônibus de passageiros


Que meu avô dirigia!

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